8.10.15

Porquê que Nezumi teve de partir? {entre outras questões}


E cá estou de novo, com mais uma análise.

Notei que alguns dos posts mais recentes têm sido bastante leves e com base em material de fãs, como fanfics, fanarts, amv/mmvs... E eu acho isso importante, mas também adoro postagens profundas e que ajudam a esclarecer quem conhece a obra quanto a determinado assunto. Hoje tratarei algumas questões particularmente importantes, incluindo a tão debatida razão por trás da partida de Nezumi. Eu sou da opinião que a sua partida é completamente fundamentada e compreensível, e tendo lido várias análises que outros fãs fizeram, vou tentar resumir aqui a opinião geral delas e adicionar a minha.Também vou tentar explicar minimamente o que penso que acontecerá a Shion e como imagino a reunião entre a dupla, embora essas questões ocupem muito menos espaço em comparação com a primeira. É um texto longo, mas prometo que tentei não o deixar muito denso ;

Um dos motivos foi o facto de ele estar assustado. Nezumi sofreu muitas perdas ao longo da sua vida, estava habituado a ter de enfrentar momentos difíceis, e isso endureceu-o e levou-o o acreditar que não precisava de sentimentos, de laços com ninguém. Ele viu os pais e a irmã arder até à morte, tornando-se o único sobrevivente do seu povo e o único Cantor que poderia convocar Elyurias, um cargo que o liga a No.6 e que irei retomar mais tarde. Depois, apenas na presença de Granny, teve de aprender a viver de forma independente, viu a Granny praticamente enviar-se numa missão suicida à sua frente, foi levado para os subterrâneos - ou seja, para o inferno - de No.6, aprendeu lições e descobriu verdades duras com Rou, escapou com a ajuda dele MAS não sem ser gravemente ferido pelo caminho, e então, quando provavelmente já tinha perdido toda a esperança na humanidade e o seu ódio pela utopia o consumia totalmente, encontra Shion. Um habitante de No.6 que o tratou, em vez de denunciar, o que provavelmente o deixou perplexo, curioso, fascinado, mas também desconfiado. A simples existência de Shion abalou tudo  aquilo em que ele acreditava no momento, e isso no dia em que se conheceram. Nezumi foi de tal maneira surpreendido que se manteve a vigiá-lo durante 4 anos, pagando a sua dívida mais tarde ao salvar Shion e trazê-lo para o Distrito Oeste.

O que torna as coisas ainda pior, e faz Nezumi agir de forma completamente contraditória. Nezumi afirma que apegar-se a alguém é morrer, afirma que Shion não sabe nada sobre ele e que não há nada que deva saber, afirma que No.6 tem de ser destruída desde a base, afirma que se poderia tornar inimigo de Shion se este insistisse em querer salvar a cidade, sempre tentando afastá-lo. A vida ensinou-o a ser assim, ensinou-lhe que, tudo aquilo que as pessoas sabem umas sobre as outras, é usado apenas com a finalidade de as manipular. Mas Shion nunca tentou fazê-lo, apesar da facilidade com a qual quebrou a "muralha" de Nezumi, tão depressa, com tanta naturalidade, que o afetava profundamente. Além disso, à medida que o tempo passava e que eles eram obrigados a enfrentar bons e maus momentos juntos, Nezumi foi descobrindo que não compreendia Shion de todo: ele aparenta ser ingénuo e puro, é realmente bondoso e tem um alto senso de justiça, mas também é determinado e protetor, para não falar do seu lado zangado ou frio. Ter uma pessoa a conhecê-lo tão bem, não conseguindo afirmar que sabe devidamente algo sobre essa mesma pessoa, deixava-o numa posição arriscada e de inferioridade, e toda a gente sabe como Nezumi gosta de estar no controlo. Não apenas por isso, mas porque quando as sua muralha, a sua máscara de dureza começou a fender, todas as emoções que Nezumi tentava esconder - por vezes com atuações, já que ele era um ator tão competente - passaram a aflorar com muito mais facilidade e ele começou a pensar que estava a perder o controlo até de si próprio: começou a suspirar (segundo Granny, suspirar é sinal de que estamos a sentir-nos derrotados), a rir, a perder a cabeça, chegou mesmo a chorar duas vezes durante o meio ano que passou com Shion, apesar de nunca ter chorado desde que perdeu a sua família. Isso também levou a que ele prestasse menos atenção ao que o rodeava - a própria Inukashi, para confirmar isso, emboscou-o uma vez e atirou-lhe essa explicação à cara - e levou-o a amar.

Quando Nezumi se apercebeu de que amava Shion, de muitas maneiras, já era tarde demais para tentar cortar o laço. Essa palavra é pouco usada no livro - bom, Shion usa-a, mas não Nezumi - contudo, além de ser evidente que eles dois se amam pelas demonstrações de carinho e apoio, ou mesmo pelas discórdias mostradas na série, ele usa outras palavras para assumir o sentimento. Uma citação muito conhecida de Nezumi é esta aqui:

I told you before. I’m me, and you’re you. We can’t do the same things. We can’t be the same. But we can support each other like this. Both of us. Back there, you supported me, and gave me water. You were probably thirsty as hell yourself, but you saved every little drop for me. Shion… you were born inside the walls, and I’ve been living outside of them. That’s the reality of it, and we can’t help it. No one can change the fact. But when the other is about to fall, we stretch our hand out without even thinking, and try to support him. We can’t help it. We give him water. We try to protect him. That’s another truth about us.
— No.6 Volume 6, Chapter 5 

Referi atrás que Nezumi era contraditório, e é em Shion que começa a residir o motivo. Ele encara suspiros como uma forma de fraqueza, mas suspirou uma vez quando invadiram Edifício Correlacional; Diz que todos os laços com as outras pessoas devem ser cortados, mas não consegue cortar o sentimento que o liga a Shion, e através dele, acredito que também passou a valorizar Rikiga e Inukashi, com os quais implica imenso, sim, mas socorre sempre que necessário, contando com eles para fazer o mesmo de volta - isso denota que também confiou neles, em vez de contar apenas com a sua própria força, algo que se habituara a fazer até então; Há uma cena em que Shion estava desesperado por ter perdido Safu, tendo começado por, na sua loucura, culpar Nezumi, que pelas suas expressões no mangá não poderia ter ficado mais perturbado. Quando Shion volta a si e lhe pede desculpa, Nezumi exibe um sorriso entre sarcástico e triste, dando-lhe razão, dizendo que só tinha usado as habilidades de Shion para invadir No.6 e começar a destruí-la desde de dentro, que não tinha vindo para salvar Safu e que não pediria por perdão, pois não se arrependia de nada. Essa cena pode ser interpretada de duas maneiras diferentes. Uma, ele só o disse para proteger Shion, ou seja, iria tornar-se responsável por tudo o que tinha dado errado mesmo que isso implicasse ser odiado pela pessoa que mais amava e receava no mundo, para poder livrá-la do fardo da culpa pela morte de uma amiga especial. A outra teoria considera que ele realmente acreditava no que afirmou, que sempre viu Shion como uma pessoa tão boa, que ele próprio, habituado ao trabalho sujo, tinha de ser o pior dos dois. Nesse caso, Nezumi chegou à conclusão de que era uma pessoa pouco merecedora de confiança, tendo inconscientemente aceitado ajudar a salvar Safu por ter a sua vingança contra No.6 de tal forma gravada nele. A maior contradição de todas deve-se a esse momento: após ter dito coisas tão horríveis de si próprio, praticamente sacrifica-se por Shion, interpondo-se entre o albino e a bala. E mesmo não tendo morrido, a noção de que se tinha arriscado a esse ponto por alguém assustou-o de tal maneira que, depois de tudo o que passou, teve de partir.

Portanto, esse medo foi um fator de grande peso. Mas não foi o único.

Após ter perdido a sua família e o seu povo, Nezumi fixou-se ao objetivo de destruir No.6. Até aí, toda a gente sabe. Mas essa frase já remete a dois conceitos extremamente importantes que levaram à partida de Nezumi.

Primeiro, o de identidade cultural. Não se sabe que idade Nezumi tinha quando No.6 chacinou os Mao em busca do poder de Elyurias, mas sem dúvida tinha menos de 12 anos (a idade com que ele conheceu Shion), talvez não mais do que 9 ou 10. No anime, infelizmente, sabe-se muito pouco sobre o passado dele, mas a ideia com que fiquei da novel e do mangá foi que, tanto a aprendizagem com a Granny - imediatamente após a perda, tendo de se recuperar fisicamente da queimadura das costas, apreender todas as suas lições, encontrar o tal arquivo no subsolo do Distrito Oeste após meses a vaguear - como com Rou - que o ensinou a proteger-se, e talvez tenha transmitido informações úteis sobre o sistema da cidade - devem ter levado pelo menos um ano, cada. 9 ou 10 anos é uma idade grande o suficiente para deixar uma criança marcada pelas más memórias, não bastando porém para a fazer lembrar-se dos pormenores. Nezumi nem consegue recordar o rosto da mãe, com quem passava quase todo o tempo. Quanto mais dos costumes do seu povo ou da aparência da floresta. Nunca poderá voltar ao estilo de vida que perdeu, por não ter com quem compartilhá-lo nem lembranças que restem dele. E não sobrou ninguém a quem perguntar.

De qualquer modo, não seria um estilo de vida com que Nezumi se fosse identificar. Tal como não se identifica com nenhum outro, nem no Distrito Oeste, nem em No.6, e provavelmente não se sentiria bem se ficasse por demasiado tempo no mesmo lugar, pois mesmo conseguindo habituar-se, teria sempre a sensação de que faltava algo. O seu lar é Shion - não me recordo se isso foi dito por ele oficialmente ou se é coisa de fã, mas acho que a única maneira de ele sentir que não lhe falta nada é mantendo-se junto do outro protagonista. O problema é que a mudança seria grande demais para ele a acatar de repente. Ele tinha passado toda a sua vida a odiar a cidade, a fazer planos sobre como derrubar o monstro que arrasava quem lhe desagradasse. Na verdade, nem toda a sua vida. Algumas pessoas parecem não saber disso, e não me refiro à felicidade radiante em que ele viveu até ao povo Mao ser eliminado. Refiro-me ao período em que ele viveu com Granny. Sem dúvida ele odiava No.6 já nessa altura, como aquela que lhe roubou tudo, mas era um ódio temeroso, ignorante (dado que ele pouco sabia sobre a cidade) e praticamente impingido pela mulher idosa que tomou conta dele nessa fase. Granny dizia a tempo todo que tinham de se vingar contra No.6, que era para isso que estavam vivos, que ela não viveria muito mais e a responsabilidade seria de Nezumi. Uma criança que ouve isso todos os dias acaba por se convencer de tal de uma maneira ou outra. Mas além de lhe restarem tão poucas memórias - só se lembrava das chamas, pouco mais - sempre teve o desejo de vaguear pelo mundo. Uma vez, ainda antes de conhecer Shion, encontra uma trupe de bardos, ou lá o que era, que o convidam a juntar-se a eles por achá-lo semelhante, e Nezumi achou extremamente tentador simplesmente tornar-se um músico que viajava pelo mundo. Quis fazê-lo, e quis - isso está explícito na novel - fechar os olhos à vingança e a No.6. Apenas ficou por Granny, e pela sensação de dever que o oprimia apesar de tão novo. O seu ódio por No.6 só incendiou quando, agora bem mais consciente, foi levado para o subterrâneo do Edifício Correlacional, viu todo aquele horror e conheceu Rou e os outros. Com a destruição de No.6, o seu ódio simplesmente deixou de lhe ser útil. Mais do que isso, ele admitiu que pessoas boas, tal como Shion ou a mãe dele, podia existir dentro daquele monstro, e chegou à conclusão de que foi melhor apenas ter destituído o sistema, em vez de arrasar a cidade por completo, como sempre tinha alvejado. Seria muito difícil para ele passar a viver no lugar que sempre abominou, principalmente após perder o seu objetivo de vida. Nezumi nunca pensou no que fazer depois de derrubar No.6, talvez porque toda a situação em si lhe parecia irreal, e ele precisava de tempo para acreditar nela e decidir o que fazer na sua vida. Naquele momento, provavelmente sentia-se apenas confuso, talvez atordoado, e vazio. No.6 fôra-se. Restava-lha o quê?

Podem dizer que ainda lhe restava Shion, mas... O amor não é tudo, o amor e o apego emocional não bastam para fazer uma pessoa mudar completamente, Nezumi não podia simplesmente ficar com Shion em No.6 após a distopia ter sido derrubada. Agarrar-se a ele naquele momento, depois da luta contra No.6 que os deixou esgotados física e psicologicamente, e os fez ver o pior lado de cada um... não lhes permitiria construir uma relação tão natural como antes. Durante uma cena de pequeno-almoço, na primeira manhã tranquila que têm em casa da mãe de Shion (mostrada em Beyond), eles agem com tanta naturalidade quanto antes e estão felizes com os resultados, com a companhia um do outro. Mas é-lhes difícil calar as memórias do pesadelo que tinham passado, tinham montes de receios e perguntas na cabeça, noção de que não sabiam tanto um sobre o outro quanto julgavam até invadirem o Edifício Correlacional... e isso notava-se no que eles não mencionavam. Gracejavam, tentavam atribuir uma importância menor ao assunto, uma atitude típica de ambos, mas aquele assunto era simplesmente demasiado importante para ser evitado assim. Se continuassem juntos antes de tomarem certas decisões, antes de pararem para pensar e entender tanto o que os rodeava, como um ao outro, como a si próprios - e quanta coisa para adolescentes de 16 anos! - acabariam por se tornar demasiado dependentes um do outro. E Nezumi nunca gostou de se servir dos outros para se suportar. Ficou uma semana, enquanto se recuperava, não mais. Em parte, retomando a vontade de viajar que sentiu em criança, considerava-se alguém que deambula pelo mundo sem pertencer a lugar nenhum, enquanto que Shion, por oposição, se prende às coisas com que mais lida e cria  um dever para com elas, sejam lugares, pessoas, animais... Aliás, Shion não poderia partir com Nezumi mesmo que quisesse, devido a todas as promessas que fez e que mais tarde cumpre assumindo um grande papel na governação da cidade. As suas naturezas são tão diferentes, e em tantos aspetos, que Nezumi não conseguiria lidar com tudo aquilo: No.6 como a sua nova casa, a perda do seu objetivo e a inegável afeição que sentia por Shion. Não poderia lidar com isso antes de se encontrar a si mesmo, permitindo-se algum tempo para ponderar sobre tudo o que se passara e ainda para ver o mundo, como sempre desejou. Não foi uma decisão impulsiva, na verdade, parece-me bem inteligente e madura.

Para quem viu o anime (além de provavelmente ter detetado uma imensidão de perguntas sem resposta), pode ter julgado que a partida de Nezumi foi uma tentativa fraca e tardia de cortar laços, e que foi estúpida, pois assim ia custar mais a ambos. Mas além de ter todo um fundamento por trás, não acho que tenha sido uma tentativa de cortar laços. Caso contrário, Nezumi não teria beijado Shion, nem o teria deixado com uma promessa tão clara - a promessa de que iria voltar. Também não recordo se isto é algo enraizado no fandom ou se é oficial, mas toda a gente diz que Nezumi nunca quebra as suas promessas, e faz sentido. Ele faz tão poucas, que as faz de forma extremamente séria. Em Beyond, Nezumi está a tentar pensar em Shion como uma pessoa do passado, porém, não pára de rever as suas memórias com ele e de imaginar o que o albino faria e diria em cada pequena situação. Outra prova de contrariedade. Mais cedo ou mais tarde, acredito que ele perceberá que está a tentar enganar-se a si mesmo e que nunca conseguirá apagar a vontade de rever Shion, irá sentir o peso da promessa que fez e irá dar-se por satisfeito com o que viajou até à altura. Chegará a altura de construir um lar junto da pessoa que mais ama. Além disso, como Shion pensa para si mesmo num dos últimos capítulos, se ele próprio se fixa a um ponto, e Nezumi deambula pelo mundo, chegará o dia em que os seus caminhos se cruzarão de novo.

E quando se reencontrarem, aí Nezumi vai ficar. Já terá feito o que desejava, já terá chegado às suas próprias conclusões, e estará pronto para estabilizar. Estará pronto para enfrentar Shion, para aceitar mesmo as mudanças que tenham ocorrido nele, e estará pronto para mostrar quem ele próprio é e deixar-se conhecer. Só quando ambos tiverem uma boa noção de si próprios, é que se poderão conhecer um ao outro. E só nesse altura é que a relação entre eles terá espaço e tempo para crescer. Há muitos headcanons de reunião por aí: alguns mais tranquilos e quase casuais; outros, seguindo os encontros da história original, arrebatadores, associados a intrigas, como uma tempestade; Para mim, qualquer um deles faria sentido, já que Shion e Nezumi se foram afeiçoando através de gestos simples ou de feitos profundos um pelo outro, resultando em algo complexo mas que pode ser facilmente decomposto em todos os altos e baixos que constituem um laço completo. Também acredito que, apesar de mudarem durante os anos em que estiveram separados, vão rapidamente habituar-se a essas mudanças e cair na rotina espontânea em que viveram antes.

Há muita gente que, após ler Beyond, julga que Nezumi encontrará Shion corrupto, deprimido ou traumatizado a um ponto assustador, mas não, isso não acontece. Muita gente diz que Shion se vai recuperar e tenta defendê-lo através de argumentos, mas eu não o estou a afirmar isto como uma teoria. É um FACTO. O epílogo de No.6 passa-se 4 anos depois da partida de Nezumi, enquanto que o capítulo de Shion em Beyond se passa apenas um ano depois. E se em Beyond Shion é mostrado no seu pior, no epílogo vemos o sorriso mais gentil, satisfeito e esperançoso que ele nos poderia oferecer. A não ser que a própria autora se tenha esquecido do que ela própria escreveu, qualquer volume de reunião oficial que ainda possa ser escrito *vale a pena acreditar* não irá contradizer esse facto. Shion recupera-se, ponto. Já agora, ao contrário de muitos fãs, não sei se quero tanto assim que a autora escreva uma continuação. Tanto em termos emotivos quanto técnicos, as fanfics de reunião de No.6 têm uma qualidade tão alta quanto as fics AU, e seria uma pena matar a plausibilidade de todas elas. Além disso, como ambos seriam oficialmente adultos após a reunião, faria sentido que os dois fizessem sexo e não sei se autora saberia como trabalhar a relação deles considerando isso, além de que as novels são classificadas como para maiores de 13, e nunca poderia surgir nada muito explícito em novos volumes. Também seria necessário uma alavanca para a história, mas continuar simplesmente a criar novos conflitos para a dupla enfrentar poderá parecer forçado se não for feito com muita maestria. Mesmo que muita gente defenda que as novas intrigas levantadas em Beyond (relativas a Shion, ao pai dele e a questões políticas) foram colocadas lá porque a autora já tem novos planos para uma continuação, eu tento não ter esperanças demasiado altas, e tento ver o lado positivo de não haver uma continuação.

Penso que disse tudo o que tinha a dizer.

Reunion will come ^^

1 comentário:

  1. Por que eu não achei esse blog antes? Por quê?
    Você sempre sabendo o que escrever para acalmar meu coração dramático e desesperado.
    Penso que agora eu posso lidar com o fato dos dois terminarem separados (e com aquele mar de feels que foi o Beyound).
    Apesar de cada fibra do meu ser ansiar por mais de Nezumi e Shion, eu também tenho medo. Geralmente continuações nunca saem tão bem e por considerar o estilo da autora (nada Disney, por assim dizer) fico com receio de vir algo realmente depressivo e sem esperança de um futuro melhor.
    Bem, acho que está na hora de me aventurar nas fanfics.

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