14.6.15

Resenha super longa


Humm...

Eu sou uma pessoa estranha. Que se farta de alguns fandoms que já amou rapidamente, e que preserva outros por uma eternidade. Mais estranho ainda é o que eu estou a fazer agora: já resenhei este anime, No.6, uma vez. Foi uma resenha mais direta e "breve", e que mesmo assim aprofundava pontos suficientes para ser considerada uma recomendação aceitável. A resenha que eu vou fazer agora é muito maior, mais dispersa, possivelmente confusa, mas expressa melhor o quanto eu amo esse anime. É o tipo de resenha que pouca gente gosta de ler, mas em que eu me empolgo imenso ao escrever. Então, mesmo com mais posts que deveriam estar a ser postados no momento, e mesmo com o facto de eu andar tão ocupada, e ainda considerando que tenho uma montanha de comentários para responder... Aqui está a verdadeira resenha, na qual pretendo também abordar a questão do relacionamento homossexual dos protagonistas e as críticas à sociedade que No.6 faz, e defendendo-o até aos dentes, já que tanta gente subvaloriza a obra. Então, mesmo já a tendo postado no meu blog principal, considero que é um bom post de estreia, por estar tão completo. Quem se identificar com o que eu sinto levante o braço \o/

Eu IDOLATRO No.6. Quando fiz a primeira resenha, só tinha visto o anime, mas agora já li o mangá - é o primeiro que estou a tentar colecionar, já que eu costumo ler apenas pela internet - e só ainda não li a novel porque nas férias de verão do ano passado fui atacada por alergias, e durante o ano não tive tempo. Tenho outras coisas para ler, e não me pude dar ao luxo de me embrenhar nessa história infinitas vezes.

Mas é um anime/mangá/novel que significa imenso para mim. Foi graças a ele que eu me tornei fujoshi, e não, eu não quero obrigar ninguém a tornar-se fujoshi - até porque alguns yaois são mais pesados, podem incomodar certas pessoas e muitos deles vão até mesmo contra alguns dos meus princípios éticos. Um post excelente da Hinata sobre os defeitos do yaoi aqui: www. O que é yaoi? Relacionamento homossexual entre dois homens. Resumidamente, pode-se considerar que, se o romance for muito leve, é um shounen-ai, e é assim que eu classificaria No.6, embora o romance não seja o foco prncipal. Há quem ame, há quem deteste, há quem aja de forma indiferente, e há quem sinta nojo por isso. Eu não gostava de yaoi quando assisti No.6, mas vou transcrever a minha resposta a um comentário do blog que resume bem como foi a minha experiência ao ver esse anime: "Em No.6, há uma história muitíssimo bem construída, e a relação entre os dois rapazes protagonistas é também lenta e bem explorada, de forma ainda mais delicada - mas simultaneamente profunda - do que em muitos shoujos. Antes de eu perceber, esqueci-me de que eram personagens do mesmo género, pois separá-las seria a coisa mais absurda de se fazer. Eles realmente precisavam e mereciam estar juntos. E antes do fim do anime, dei por mim a pensar que o facto de serem do mesmo género até dava um ar bonitinho à história, uma espécie de charme extra, pois é raro um relacionamento homossexual ser retratado com tanta naturalidade em qualquer forma de mídia." Uma análise completa do relacionamento aqui: www

É preciso explicar mais? O anime pode ter algumas falhas para quem se preocupa com minúcias em termos de enredo, mas para mim o ponto forte são as personagens: o seu desenvolvimento, a forma como são moldadas pelo ambiente que as rodeia e pelos acontecimentos e a forma como se relacionam entre si. Num post (em que praticamente ninguém comentou -.-) eu referi como as personagens são algo importante para mim, mas vamos lá passar a uma recomendação organizada, não é?

Ficha técnica
  • Novel: Escrita por Atsuko Asano, 9 volumes publicados entre 2003 e 2011
  • Primeiras ilustrações: Toi8 (são as ilustrações neste post)
  • Mangá: Ilustrado por Hinoki Kino, com base no design de Toi8, 9 volumes
  • Anime: Adaptado pelo estúdio Bones, 12 episódios
  • Edições: no brasil foi lançado pela NewPop, e a melhor edição inglesa é de Kodansha Comics
Enredo
No.6 é uma história sobre uma cidade e 2 rapazes.

A obra começa por nos introduzir a cidade de No.6, delimitada por um muro e considerada utópica: é computarizada, todos os moradores são educados, fiéis à cidade e têm um estilo de vida correto, e os alunos prodígios (ou elite) são recompensados vivendo nas zonas mais seguras e ricas da cidade. Shion é um desses rapazes prodígios, estudante de biologia e medicina. No dia em que completa 12 anos, há uma tempestade, e tomado por um impulso, Shion sai à varanda para gritar. É assim que Nezumi (o nome dele significa Rato), um rapaz misterioso considerado criminoso e ferido por uma bala, consegue entrar no quarto de Shion. Porém, em vez de este o denunciar, decide tratar Nezumi e ajudá-lo a escapar

Foi um acontecimento que mudou completamente a vida de Shion, mas do qual este nunca se arrependeu, apesar de ter perdido todos os privilégios. Ele e a mãe tiveram de ir viver para uma zona mais modesta da cidade, ainda dentro dos muros, e ele teve de desistir do seu curso. Vemos que, 4 anos depois, ele trabalhava na manutenção de robôs que faziam a recolha de lixo num parque. Acho que isso traduz bem a mudança, certo? Bom, sucedem-se acontecimentos estranhos: num curto espaço de tempo, Shion crê ver Nezumi de novo e duas pessoas, uma delas um amigo de Shion, são vítimas de uma doença repentina que, huh, mistura abelhas, velhice e rigor mortis (?). 

De repente, é revelado que o governo da cidade manipula a informação e que estava a planear livrar-se de Shion, um cidadão pouco leal, incriminando-o pelos acontecimentos recentes. Contudo, Nezumi esteve a vigiá-lo nesses quatro anos, e pagando a sua dívida, salva Shion arrastando-o para o exterior dos muros da cidade (Distrito Oeste), onde ele terá de aprender mais sobre a dureza da vida. Até que ponto isso irá afetá-lo? Terão de ver a obra para descobrir...

Personagens
  • Shion: Um prodígio, entende principalmente de biologia. Um certo incidente que quase o matava deixa-o com cabelo branco e olhos vermelhos, mas originalmente eram ambos castanhos. Talvez seja um bocado ignorante sobre os problemas da vida, mas isso nunca fez dele exageradamente inocente. Ele sempre teve suspeitas sobre a cidade, tem atitude e sabe defender-se quando é necessário. Quanto tenta confiar nas pessoas e prezar os seus sentimentos, fá-lo porque quer e está ciente dos riscos. Além disso, não desanima facilmente.
  • Nezumi (Rato): Teve um passado duro que o ensinou a não confiar nas pessoas, e a livrar-se de tudo o que o atrapalha, deixando-o num estado de desapego emocional. Tenta dar uma aparência de duro e frio, é muito racional, está habituada a arriscar a vida e a entrar em negócios difíceis. Sarcástico. Porém, tem mais sentimentos do que aparenta, e com o tempo é-nos revelado que além de bom lutador, ele é ainda um bom ator, adora ler e canta maravilhosamente - eis a voz dele: www
  • Safu: Amiga de infância de Shion, sempre o apoiou mesmo quando este perdeu os privilégios - portanto, não entendo porquê que algumas fujoshis a detestam. É uma rapariga muito querida, sincera, direta e inteligente, além de bondosa, faz todo o sentido ela ter-se apaixonado pelo Shion. É estudante de psicologia e também uma aluna prodígio. Além disso, tem um papel mais importante do que inicialmente aparenta, embora só seja devidamente explicado no mangá e na novel.
  • Inukashi: A guarda-cão do distrito Oeste, foi criada por uma cadela e tem um estabelecimento onde as pessoas dormem junto dos caninos, para não ficarem geladas à noite. É muito animada e um bocado rude, mas tem imenso medo de morrer. Na verdade, embora no anime seja definitivamente mulher, no mangá e na novel isso não está explícito.
  • Rikiga: Um antigo jornalista que já foi apaixonado pela mãe de Shion, que vive no distrito Oeste e deseja mimá-lo como a um filho. Atualmente, vende rapariguinhas para manter um estilo de vida luxuoso, porém, não é má pessoa, só faz o necessário para se safar fora dos muros. Um nadinha idiota e covarde, mas ainda assim importante.
  • Karan: Mãe do Shion, o marido separou-se dela quando o filho ainda era pequeno. É uma mulher com garra, pois aguenta a perda do filho e quando sabe que ele está vivo, consegue fingir que não sabe. Atenciosa, compreensiva, tem fé no Shion e cozinha muitíssimo bem. 

Opinião:
Primeiro, sobre a história: sei que cidade distópicas-aparentemente-utópicas estão na moda, principalmente na moda literária, então No.6 não pode considerado lá tãaaaaaaaaaao original. Porém, é difícil ser-se original hoje em dia, então como fã que sou vou pedir que perdoem isso.

E para uma cidade distópica, é bastante bem explorada: são referidas coisas como manipulação de informação, o que nos dias de hoje está tão presente nos mass media, e como quem não é útil à cidade é descartado. As pessoas ignorantes - que na verdade têm acesso a montanhas de informação, esta apenas está sob controlo - são as mais felizes, as mais crentes na perfeição de No.6, e mesmo Shion, que já suspeitava de cidade aos 12 anos, fica chocado com as verdades que descobre do lado de fora. As pessoas acreditam que as altas tecnologias impedem que se morra com dores ou infeliz, pois sempre que alguém morre, o corpo é recolhido a tempo e os conhecidos só voltam a vê-lo quando este tem um sorriso na cara. O lado de fora dos muros funciona como sendo uma lixeira da cidade, para coisas, e para pessoas, pois os cidadões pouco leais são "despejados" para lá, e isto se tiverem sorte. As pessoas idosas, que já não são úteis para trabalhar, são levadas para um lar de idosos onde aparentemente serão felizes, mas as coisas não são bem assim. Com tudo tão computarizado, as pessoas no interior da cidade nunca tocaram num livro.

O anime não foi tão bom como o mangá, e não chega aos calcanhares da Novel. O estúdio Bones é magnífico em quesitos de animação e bom gosto - mesmo eu tendo gostado mais dos traços do mangá, admito que os do anime também são ótimos, assim como a trilha sonora e as cenas de ação. Além disso, foi curtíssimo - só 12 episódios?! O ritmo no começo foi lento, e no final foi tão apressado que tiveram de alterar imensa coisa da obra original, substituindo explicações científicas por conceitos de ficção, quase de fantasia. Além do próprio clima e da ausência de explicações no final do anime. Quando eu vi o anime, adorei, mas agora já não consigo fazer o mesmo. Claro, ainda agradeço imenso à animação por me ter permitido conhecer No.6, e além dos aspetos positivos que eu já referi, a verdade é que incluiu cenas bem inteligentes e oportunas que nem na novel estavam, mais relacionadas à Safu e à avó dela. OBS1: procurem uma agulha no ep 10 não podia deixar de dizer isto... OBS2: A arte do mangá, de Hinoki Kino, foi baseada nas ilustrações de toi8, e ambos têm um gosto excepcional! Nada desproporcional, com sombreamentos, contrastes e colorações lindas, tudo devidamente finalizado... Vale muito a pena ler o mangá, a maioria das ilustrações de toi8 estão neste post, nos quadradinhos laterais. Dá para acreditar que era o primeiro trabalho da mangaka?

Concordo com o que muita gente diz: apesar de No.6 ser o nome da obra, esta não é somente sobre a cidade. É sobre Shion e Nezumi. Sobre as personagens, e sim, essa é a coisa que mais me encanta nas suas 3 versões. A cidade é importantíssima, é verdade, mas apenas porque ela é o suporte de todas as críticas da autora e é a sua ameaça que reúne os nossos protagonistas. [spoiler - selecione o texto para ver] Daí, quando a ameaça é abatida, o relacionamento acaba também e vai cada um para o seu caminho. Encontraram-se numa fase da sua vida. Mas a vida tem mais fases, e sem um objetivo em comum, viverem juntos não teria o mesmo significado [/spoiler]. Shion e Nezumi mudaram o mundo um do outro, e o mais interessante é ver como duas pessoas com crenças tão distintas, com ideais opostos e sempre em confronto, têm de trabalhar juntas para um objetivo não definido. A única coisa que sabemos desde o começo é que ambos queriam provocar uma mudança na cidade: Nezumi queria destruí-la, e Shion queria mudá-la e salvar as pessoas do ataque daquela estranha doença. O que as pessoas podem encontrar aqui não é um romance meloso, histérico, provocativo ou cheio de fanservice, é sim inofensivo para quem não gosta de yaoi e agradável para quem gosta. Como eu já disse, este é um romance que tem um quê de shoujo - pois é delicado, cresce gradualmente antes mesmo de nós nos apercebermos, é belo e natural. Porém, ao mesmo tempo, é profundamente explorado, pois os protagonistas encontram-se rodeados de problemas reais, não se centram em conflitos amorosos como seria de esperar num shoujo, mas enredados numa teia onde a sua própria vida e todas as crenças porque lutam estão em risco. É um romance muito adulto e bem construído.

A citação seguinte é da novel, e foi dita pela Inukashi, sobre o Shion e o Nezumi. Concordo completamente com ela: "Amizade, amor, almas gémeas, simpatia, piedade, intimidade - pode chamar do que quiser, mas nenhum deles será exatamente correto. Não importa o desejo de lucro, intrigas, ou o sacrifício. Eles só queriam viver um para o outro."

E depois há aquelas pessoas a reclamar sobre acharem que o anime tem muitas gaysisses. A sério que o acusam tão descaradamente? Primeiro, qual é o problema de serem dois adolescentes do mesmo género? Só há dois beijos, não vale a pena fugir do anime a 7 pés só por causa disso, se vai embora, que seja porque não faz o seu género, não por uma atitude homofóbica. Se o Shion fosse rapariga, ou o Nezumi, toda a gente aceitaria o romance sem o menor questionamento, até o considerariam fofinho e aposto que montanhas de fãs torceriam pelo casal durante toda a temporada. Há pessoas por aí que adoram ver animes ecchi, ou enredos bons completamente cagados com fanservice pesado, mas não são capazes de tolerar um beijo entre dois homens. Estou a ser um bocado rude, mas sim, é essa a intenção. Já viram como é ridículo agir assim? Se eu já fosse fujoshi quando vi o anime, talvez pudessem argumentar dizendo que eu me deixei levar pelo lado yaoi da força e desconfiar da minha resenha - o que talvez não seja má ideia, pois eu falo obviamente bem de que tudo o que me venceu - mas nas circunstâncias em que o vi, não me podem acusar disso. Afinal, eu ainda achava o yaoi um bocado irritante quando vi No.6. O que me ganhou foi a história, e o romance belíssimo. Nem sequer pode ser considerado que tem fanservice, já que fanservice, como o nome indica, é um serviço adicional feito para agradar a fãs, algo dispensável na história. A relação entre Shion e Nezumi não é dispensável, pelo contrário, é fulcral, para a história e para a evolução das personagens.

Tudo é muitíssimo equilibrado, apesar de até agora eu ainda só ter falado das críticas à nossa própria sociedade que o anime expressa e do romance. Raras foram as páginas que não me causaram algum impacto emocional, e algumas abalaram-me totalmente - tanto devido à arte e ritmo da narrativa, como ao contexto em si. Os golpes nas cenas de luta têm um bom encadeamento, as fugas também estão bem conseguidas, há cenas que nos fazem suster a respiração com receio do que poderá acontecer a seguir, os diálogos estão fiéis à novel e são muitíssimo inteligentes, o foco na expressão e poses das personagens e uso dos ângulos foi bem aplicado, há momentos fofinhos, conspirações e mistérios e cenas de uma enorme tensão que... bem, é melhor parar por aqui. Não quero impor este mangá a ninguém, por muito que o recomende a toda a gente ;)

Para quem leu o mangá ou a novel (mas não o anime), sabe que, no final [spoiler] antes de Nezumi partir, ele promete ao Shion voltar. Além disso, outra coisa que não acontece no anime é vermos o Shion, alguns anos depois, a abrir a janela do quarto como aparentemente fazia todos os dias para ver se Nezumi chegava. Tem um clima bem mais esperançoso, mas ao mesmo tempo triste, que o final do anime [/spoiler], e deixa entrever mais sobre o que acontece após o destino da cidade. Bom, para quem ainda mantém esperanças sobre [spoiler] o retorno de Nezumi [/spoiler], tudo bem fazê-lo, mas garanto que isso não acontece por pelo menos vários anos. Como é que sei? Além da referência temporal no fim do mangá, a autora da novel, Atsuko Asano, escreveu um único volume de continuação: Beyond, é assim que se chama, e para quem não sabe significa "Além". Tem apenas 4 capítulos, e não dá grandes esperanças ao romance, como eu já disse. Porém, é relevante, assim como o epílogo (www), para quem quiser esclarecer algumas questões deixadas em aberto na história original. Os capítulos são sobre: o passado de Inukashi e como ela conheceu Nezumi - depois voltando ao presente; um dia de Nezumi, enquanto ele e Shion viviam no Bloco Oeste; Shion após o final da obra inicial, onde descobrimos o quê que ele passou a fazer e com quem manteve contacto ao longo dos anos; Nezumi, também após a obra, em que ele encontra a figura misteriosa e bem detestável do pai do Shion.


Bom, acho que era isso. Espero agora ter conseguido expressar-me bem o suficiente, só espero que esta resenha convença pessoas que não viram a anterior - ou então, que viram - a dar uma oportunidade ao anime. Gostos são gostos, mas se dependesse de mim e do meu lado fangirl (admito que tenho hehe ^~^), convenceria toda a gente a vê-lo. Enfim, eu estava a preparar um outro post para esta semana, o tal sobre as diferenças entre Portugal e o Brasil, mas depois decidi que ainda não estava bom o suficiente, e como fui tomada pela vontade de postar isto... cá está a segunda resenha :) Eu sei que o post deveria sair só amanhã, que ainda não respondi a quase nenhum comentário vosso dos posts anteriores e estou a morrer de vontade de comentar nos vossos próprios blogs. A desculpa que tenho para não o fazer é o cliché de sempre: sou uma pessoa ocupada. Aliás, hoje tive o teste intermédio de Físico-química (duração de 2 horas e meia), que é uma espécie de prova especial aqui em Portugal, e saí mentalmente esgotada, até porque a seguir ainda tive aulas, e hoje é o dia em que tenho aulas até mais tarde - das 8h30 da manhã até quase às 6 da tarde. Mas ainda assim, vou tentar comentar algures, de vez em quanto espreitem os vossos próprios comentários, pode ser que a minha resposta apareça por lá :)

Jaa!

{nota: por favor não se esqueçam de aceder a esta página para saber de algumas outras coisas úteis, dei o meu melhor com a organização: www }

3 comentários:

  1. Adorei sua resenha! Vou ver se passo para uns amigos. Também fico feliz em ver um blog em português e tão organizado sobre essa obra tão bonita!

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  2. Oi, Ani.
    Adorei sua resenha e fiquei um tanto quanto interessada sim nessa série/light novel HAAHUHUS... Achei um site em português que tem somente os 3 volumes traduzidos... Você conhece algum que tenha todos traduzidos? Eu não sou muito manjadora do inglês haha... Se conhecer, me passa o link lá no meu blog o/ beijo!

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    1. Oh, ainda bem que ficou curiosa! :D Mas a única tradução completa ue alguma vez achei está em inglês ou em espanhol. Eu optei por ler em inglês, embora me dê igualmente (ou mesmo melhor com Espanhol. Quer o link?

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